Etiópia

Etiópia, a única ou Dos quebra-cabeças africanos

            Saímos cedinho de Turmi, vilarejo no sul da Etiópia, quase fronteira com Quênia e Sudão. Era necessário, pois tínhamos muito chão a percorrer até chegar ao nosso já conhecido hotel em Arba Minch. Além da distância, tínhamos um ritmo lento por conta dos longos trechos em estradas de terra, do congestionamento causado pelas boiadas que interrompiam o tráfego e das frequentes paradas para tirar fotos ou comprar frutas. Considerando que o dia seguinte também seria inteiro de estrada, tínhamos tempo mais que suficiente para assimilar os nossos últimos dias.

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            Tempo para relembrar, se maravilhar, não acreditar, se questionar. Não são poucas as perguntas, incertas as respostas. Tínhamos passado quase uma semana rodando pela região e tivemos consciência do privilégio de sermos um dos pouquíssimos turistas a conhecer a riqueza humana desse pedaço do mundo. Conforme seguíamos rumo sul, desde Addis Ababa, testemunhávamos uma jornada não apenas geográfica, mas temporal: gradualmente passávamos de etnias já integradas à vida urbana, como os Gurage, Hadiya e Walaita, para as tribos das terras altas, com estilos de vida, arquitetura e cultivo elaborados, mas ainda completamente rurais, como Konso e os Dorze. E quando descemos pelos paredões do vale do Rift até as planícies áridas e quentes do Vale do Rio Omo, viajamos não só pelo espaço, mas pelo tempo.

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(Rio Omo)

            O Omo é um pedaço do mundo onde ainda se vive como nos primórdios da humanidade. Os povos que ali vivem ainda dependem do pastoreio e do cultivo básico, vivem em aldeias e têm como casas cabanas onde seres humanos dividem o espaço com os animais. Vivem comunitariamente, mantém rituais animistas e festas de celebração de maturidade onde mulheres recebem chibatadas de vontade própria, enquanto homens nus saltam sobre gado.

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(Totens dos antepassados no pátio de uma casa konso.)

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(Celebração do Evangadi, dança noturna pré-casamento, ritual hamer.)

            São povos com uma percepção muito particular de beleza: as mulheres hamer torneiam seus cabelos cacheados com ocre e manteiga…

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            …os karo pintam seus corpos com as pintas brancas que evocam as galinhas d’angola…

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            …as mulheres casadas mursi recortam seus lábios inferiores para que encaixar discos do tamanho de pratos de sobremesa…

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            …e, em comum a todos, a prática de escarificação, considerada sensual tanto para homens como para mulheres. Com a variedade de povos vem um número enorme de línguas, porém nenhuma possui forma escrita.

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            Para moradores do chamado mundo civilizado, esse primitivismo suscita as reações mais diversas, sendo a primeira talvez a incredulidade em testemunhar como se vive sem a possibilidade de qualquer conforto e serviços essenciais como assistência médica. E não só viver, mas viver com dignidade, com direito não só a alimentação e um teto, mas com experiência real de comunidade, de lazer nas festas, de diversão para as crianças. Com um pouco de esforço podem ter acesso a algumas experiências da vida do outro lado do espelho nos vilarejos do Vale, mas preferem manter seu estilo de vida tradicional. Como podem preferir viver com tão pouco? É um tapa na cara de todos nós que estamos ali como voyeurs, acostumados que estamos com nossa dimensão acelerada, individualista e consumista.

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            Ao mesmo tempo em que a crueza e as características radicalmente diferentes dos mundos do Omo chocam, elas também são refrescantes, na medida em que mostram que a vida moderna ocidental, como a conhecemos e prezamos, não é a única possibilidade neste nosso mundo globalizado e cada vez menor: ainda temos rincões onde a diversidade humana toma dimensões únicas.

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            Mas uma hora a modernidade chegará. E a velocidade seria mais lenta não fosse a concessão de terras pelo governo etíope para uma joint venture turco-indiana montar uma usina de cana-de-açúcar e ocupar grandes extensões para seu cultivo. E isso não é tudo: a maior polêmica atualmente é a construção de uma usina hidrelétrica que ameaça a sobrevivência dos povos do Omo.

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            Hidrelétricas também causam polêmica no norte, especialmente uma próxima ao Lago Tana, o maior do país: ali uma usina represa a maior parte das águas do Nilo Azul, que nasce a alguns quilômetros no próprio lago. A consequência é a diminuição brutal das quedas do rio, o que alterou consideravelmente o ecossistema ao redor delas. Dessas nossas duas experiências tomamos contato com um dos maiores dilemas da atualidade e que são ainda mais evidentes no continente africano: a questão da preservação ambiental confrontada com as necessidades crescentes dos seres humanos que habitam na terra. Tentar recuperar um parque nacional ou ceder as terras para que comunidades tribais cultivem para sua subsistência e sobrevivência? Deixar um grande rio seguir seu curso ou represá-lo para atender as necessidades dos moradores das cidades que o cercam? Nenhuma resposta que sairia como óbvia no mundo de teorias e especulações pode ser dada aqui sem um sentimento de leviandade. A África subsaariana é só perguntas.

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            Como reagir ao assédio das crianças que pedem canetas, garrafas de água e birr (a moeda etíope)? E como assimilar o fato de se sentir um alien em todo canto, especialmente quando se ouve o chamado onipresente: ‘Faranji, faranji, faranji!’ – estrangeiro, gringo. E a cada novo contato, apostar sempre na simpatia espontânea para ser recompensado numa porcentagem pequena de abordagens – sentimento comum em outros países também, quem viajou pela Índia conhece bem a sensação. E como recriminar? Impossível. Talvez seja pura curiosidade de ter contato com alguém tão exótico para ele. Talvez seja uma oportunidade inocente de diversão. Talvez seja a única maneira de conseguir a atenção, de um contato humano que não precisa de explicação. Aconteceu comigo no mercado de Dimeka, quando uma menina tomou minha mão e passeou comigo por todo o tempo da feira e depois seguiu com seus amigos.

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(Ebenezer, à esquerda, o poliglota de Jinka.)

            A cabeça se contorce com as dúvidas e o coração se aperta ao ver a precariedade da vida na maior parte da Etiópia. Mas nem só de questionamentos se faz uma viagem por aqui: elas são intrínsecas, mas convivem com surpresas, das melhores que se pode ter quando se conhece uma nova cultura. E aqui elas são inúmeras. Sabemos tão pouco do país que, mesmo com a preparação para a viagem, não se tem idéia do que vai encontrar. Especialmente em se tratando da Etiópia: um país culturalmente contido em si próprio, sem influência externas, de história longa e conturbada devido à sua posição estratégica.

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(Pequena na procissão de Lalibela: no rosto, cabelo e roupa, a mais típica representação do povo etíope)

            A primeira surpresa já começa no aeroporto: o relógio do balcão de vistos está parado. Não, não está parado, ele marca a hora etíope correta: são 3 da noite, mais conhecida como 21 horas para nós – eles contam as horas a partir do nascer e do pôr-do-sol. E também não estamos no dia 3 de janeiro, tampouco em 2014: por seguir o calendário sideral, voltamos pouco mais de sete anos no tempo (ou como diria o slogan do nosso operador: ‘Travel Ethiopia…and be seven years younger!’).

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            Os rostos vão se sucedendo e começamos a perceber as características físicas muito próprias dos etíopes. Seus rostos são extremamente interessantes, bonitos, e muitos usam roupas tradicionais. Não nos cansamos de observá-los.

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            A próxima surpresa vem quando rodamos um pouco ao norte da capital e descobrimos que a Etiópia da fome, aquela que a maioria das pessoas ainda tem em seu imaginário, não existe mais há tempos e que o país é cheio de terras altas, belas e tomadas de campos verdes. Já ao sul, o Vale do Rift é calor e aridez alternados com inúmeros lagos, que abrigam uma fauna única, com destaque para os pássaros. As paisagens são das mais diversas e bonitas que já vimos.

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(paisagem típica das terras altas do norte, vilarejos de tukuls – cabana circular – em meio a campos cultivados.)

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(Paisagens do Lago Chamo, um dos maiores da seqüência de lagos gerados pela falha do Rift.)

            Viajamos por terras de mil tribos no Vale do Omo, por uma cidade islâmica que nos transportou para 500 anos atrás em Harar…

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(Mercado em frente ao portão Shoa, um dos seis da cidade murada de Harar.)

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(À esquerda, uma das mais de 80 mesquitas de Jugal, a cidade murada.)

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(Museu Rimbaud, na suposta casa onde o poeta morou, nos muitos anos em que viveu em Harar.)

            …velejamos pelas águas do Lago Tana para conhecer igrejas medievais tomadas por afrescos…

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            …passeamos por entre castelos medievais que poderiam estar em qualquer cidade europeia, mas estão em Gondar…

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            …descobrimos o obscuro império axumita…

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(Parque das Estelas, em Axum.)

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(À esquerda, alfabeto sabeu em inscrição do século IV; à direita, tumba real axumita.)

            …e estivemos cara a cara com uma das maravilhas humanas, as igrejas esculpidas em pedra de Lalibela.

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(Bet Giyorgis – Casa de Jorge, a mais famosa igreja monolítica de Lalibela.)

            O amárico, língua oficial do país, é escrita com seu alfabeto próprio, pequenos desenhos antigos que lembram hieróglifos. As feições típicas etíopes são diferentes de qualquer outro povo, uma mistura de África subsaariana com Oriente Médio.

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(Bíblia medieval escrita em Ge’ez, língua antiga que precedeu o amárico.)

            E como não poderia deixar de ser, a religião também é única: a Igreja Ortodoxa Etíope mantém ritos particulares e muito próximos do cristianismo original, em parte por ter se mantido isolada de outros países cristãos e em luta constante com a expansão islâmica, mas também porque foi o segundo país no mundo a adotar oficialmente a religião, no século IV.

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(Um dos padres liderando a procissão do Timkat – Epifania – que saía de Bet Giyorgis, em Lalibela.)

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(Devoção – e diversão – na procissão do Timkat, em que as Arcas da Aliança de todas as igrejas se unem.)

            Junte a este caldeirão a crença em serem descendentes da união do Rei Salomão com a Rainha de Sabá (que crêem ser etíope, apesar de sua existência não ser comprovada por historiadores) e em serem possuidores da Arca da Aliança, de terem tido como último rei um homem considerado por muitos um deus, com direito a sua própria religião: Haile Selassie – ou Ras Tafari. Considere também o fato da Etiópia ter sido o único país africano a não ser colonizado e que atualmente ele sedia não somente a Comissão Econômica para a África das Nações Unidas, mas também a própria União Africana.

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(À direita está a segunda igreja que guardou a Arca da Aliança, do século XVII até o XX, quando foi transferida para a capela à esquerda.)

            E não devemos nos esquecer também que a Etiópia é a nossa origem, a terra da Lucy, nosso elo perdido da evolução, e de toda a cadeia evolutiva do ser humano, dos primeiros Australopithecus até o Homo Sapiens.

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(Original e réplicas do esqueleto de Lucy, uma Australopithecus afarensis, em exposição no Museu Nacional de Addis Ababa.)

            Língua, música, roupas, rostos e jeitos: tudo é novidade, tudo é único. Não há outro país no mundo que se pareça remotamente com a Etiópia. E é por isso e pelos sorrisos fartos e olhos orgulhosos do povo que viajar por aqui é uma oportunidade única, recompensadora, empolgante.

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44 Comments

  1. Gabriel Prehn Britto

    Sem palavras. Lindo, Emilia. Lindo. Parabéns por mais essa fantástica viagem.

  2. Gabriel

    Olá Emília, tudo bem?
    Gostamos muito do seu post e adicionamos ele na seção Viaje + do De Mochila, onde compartilhamos os posts mais interessantes que lemos.
    Também adicionamos seu blog à nossa blogosfera.
    Dá uma olhada: http://www.demochila.com.br
    Forte abraço!

  3. Mari Campos

    Faz anos que sonho em ir à Etiópia. Depois de suas fotos no Instagram e esse lindo post, a vontade só aumentou. Tá nos meus planos para 2015, se Deus quiser. Ah! e as fotos estão SENSACIONAIS!!!

  4. Flora

    Fiquei impressionada com seu relato e os do Arnaldo. Que viagem!

  5. Arnaldo (Fatos e Fotos de Viagens)

    Sensibilidade. Foi o que mais tivemos posto à prova nesta incrível viagem. Que você soube demonstrar (o que não é nada fácil, aqui entre nós) neste post que resume esta nossa viagem, entre os primeiros lugares das que mais nos marcaram e encantaram.
    Tão bom lembrar de cada momento que cada foto me traz, tão intensamente que chego a sentir também os sentidos que cada uma diferentemente nos despertou.
    Incrível como a Etiópia ainda está grudada em nossas lembranças, o quanto ainda estão vivas as sensações, frescas as alegrias e o imenso privilégio que foi visitar este país.
    Não posso deixar de me emocionar recordando de cada momento que tive a sorte de viver tão intensamente com você em casa palavra, cada foto, cada situação.
    Belo, sensível, carinhoso post sobre um país que não merece nada menos que nossa admiração e respeito.
    Lindo!

  6. Ana

    Adorei o texto e as fotos! Também estivemos na Etiópia e foi realmente uma surpresa maravilhosa!

  7. Paula*

    Lindo post! Que viagem linda!
    Imagino a quantidade de questionamentos q fazemos numa viagem como essa e tb quantos sentimentos desinteressantes devemos nos livrar após mudar tão abruptamente o nosso referencial.
    Sem dúvida uma viagem pra dentro e pra fora! Bjos

  8. Boia Paulista

    Oi, Emilia. Tudo bem? 🙂
    Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
    Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
    Até mais,
    Natalie – Boia

  9. Emília

    Gabe, essa é uma viagem que adoraria ver pelas lentes de vocês.
    Um beijo e obrigada pela visita.
    Oi, Gabriel, que bom que gostaram, vou dar um pulo para ver mais de pertinho o De Mochila.
    Obrigada pelo compartilhamento, um abraço!
    Mari, estou aqui torcendo para essa viagem se concretizar! Será muito bom trocarmos as impressões e tenho certeza de que você vai surtar também 🙂
    Um beijo!
    Flora, uma viagem para ficar fresca na cabeça durante muitos anos…Um beijo!

  10. Emília

    Meu querido, você muito bem sabe que essa viagem foi feita de superlativos. E como nos pegamos, talvez mais que qualquer outro lugar, sobre as questões intrínsecas do país (e do continente), sobre o papel do turista, sobre o que envolve a sobrevivência do homem e do ambiente nesta terra.
    Aproveitamos cada segundo, mesmo nos nossos longos deslocamentos, tentamos gravar cada cena em nossa memória, seja ela alegre, bucólica, dura, festiva ou cotidiana.
    Um beijo…

  11. Emília

    Ana, que bacana que gostaram também! Mesmo com muita preparação ele não deixa de surpreender.
    Vou dar um pulo lá para rever a Etiópia com vocês.
    Um abraço!
    Oi, Paula!
    Adorei a tua definição, ‘viagem para dentro e para fora’: corretíssimo. E realmente mudou alguns dos nossos referenciais ou pelo menos nos deixou com o questionamento no ar…
    Bom te ver por aqui, um beijo!
    Oi, Natalie, obrigada!

  12. Carmen

    Hoje ao ler o seu post eu viajei um pouco para esses lugares remotos. Eu não viajou no espaço, mas sim no tempo. Na verdade, é o progresso longe não só fisicamente, mas também que ainda. Parece inacreditável que muitas tribos africanas ainda permanecem quase intactas.
    África é um misterio para mim.
    Você não pode compará-lo com qualquer coisa. No mesmo planeta, algumas pessoas que vivem com a tecnologia mais recente e algumas outras estão enraizados em seus costumes ancestrais. Para mim, é igualmente misterioso poder voar, como viver com nada em uma pequena comunidade…
    Bjs

  13. Maryanne

    Emilia, que post lindo. Acho que a foto dos dois meninos abraçados é uma das mais tocantes que vi ate hoje. Parabens. Como as mulheres mursi casadas, fazem pra comer?

  14. Deb

    Emilia, que espetáculo!!!
    Experiência e fotos incríveis! Imagino o volume de informação para digerir.
    Ficou a curiosidade: como planejar uma viagem destas? Você foi por conta própria? Com guia?
    Um abraço e parabéns,
    Deb

  15. Cecília

    Querida Emília, parabéns por mais um relato poético, comovente e espetacularmente ilustrado. São experiências únicas e intransferíveis, que nada poderá apagar. Um grande beijo e um forte abraço para você e para o Arnaldo

  16. Emília

    Carmen, viajar pela África, pelo que pudemos ver por essa experiência, é, mais que nunca, nos questionarmos sobre o ser humano, a terra, economia e relações de poder. Acho difícil viajar leve por esses cantos e esse é o grande fascínio. Queremos poder ver mais.
    Um beijo e obrigada pela visita!
    Maryanne, que bom te ver por aqui!
    Foi muito difícil escolher as fotos desse post, revi todas as fotos, e fui fazendo peneiras. Muitas cenas maravilhosas, mas essa eu tive que selecionar…
    Quanto às mulheres mursi, elas acabam ficando uma boa parte do tempo sem o prato (o lábio pendurado no meio do queixo…). Mesmo assim deve ser uma dificuldade.
    Um beijo!
    Oi, Deb! Na verdade ainda estamos digerindo e nos pegamos surpresos, quase um mês depois…
    Nós usamos uma operadora daqui que gostamos muito (a Highland – highland.com.br), para esses lugares com logística mais complicada. O roteiro histórico (no norte), pode ser feito independentemente, se você tiver paciência para aperreios. A parte sul não: não existe transporte e mesmo de carro contratado se leva dois dias para chegar ao Omo a partir de Addis Ababa.
    Seja bem-vinda!
    Cecília querida, receber os elogios seus é sempre uma honra, conhecendo o trabalho de vocês…Fico feliz que tenha te tocado.
    Um grande beijo!

  17. Georgia

    Emília, em uma palavra, inacreditável!
    Parabéns por mais essa.
    Beijos!

  18. Igor

    Estou sem palavras! Que post incrivel! Depois de vcs suscitarem em mim a vontade de conhecer o Uzbequistão (e eu ter adorado!), não deixo mais de acompanhar as viagens de vcs. A África já estava nos meus planos, mas nunca tinha dado muita importancia a Etiopia (talvez por “medo” de não saber se era possivel ou nao turistar por la). Na realidade, tinha pensado em aproveitar o voo que sai do Brasil pra poder conhecer Lalibela e só. Já tenho que alterar meu roteiro… hehehehe… como é bom ter “desbravadores” que nos mostram que é possivel ir a lugares como estes. Parabens!!!

  19. Emília

    Georgia, inacreditável é a palavra, mesmo depois de termos estado lá…
    Um beijo!
    Igor, você não tem ideia como é bom ‘ouvir’ um comentário como esse, ainda mais vindo de você, que já foi ‘contaminado’ uma vez 🙂
    A Etiópia é turistável, apesar da pouca infra. As estradas são ruins, os hotéis muito simples, quase nada de inglês, mas nos sentimos seguros e as pessoas são gentis. Ah, a Ethiopian, que detém o monopólio do mercado doméstico, é uma companhia boa e segura.
    Aproveite, sim, o vôo da Ethiopian, mas não fique só em Lalibela, o país merece pelo menos umas duas semanas…
    Um beijo! (E que as minhocas andem pela cabeça

  20. Claudia Liechavicius

    Emília,
    Espetacular. Estou boquiaberta e conversar pessoalmente com vocês. Que experiência incrível. Amei seu relato.
    Beijos

  21. Emília

    Claudia, temos que marcar mesmo, afinal a experiência de vocês em Sochi deve ter sido inesquecível também…
    Um beijo!
    Emília

  22. AP

    LINDO! adorei o post.

  23. susana.mar.vie@gmail.com

    Uau! A julgar pelas fotos, consegui de fato transportar-me para esse paíse. Fiquei com a curiosidade e vontade de conhecer a Etiópia.

  24. David Santos

    A Etiópia já era dos países que mais quero visitar, e agora subiu ainda mais uns pontos. Belas fotografias!

  25. facebook entrar

    Grande post ,olha sempre surpreendente e bela, fotos de excelente qualidade . África tem uma grande história e pontos turísticos que eu um dia irá explorar.

  26. Teté Lacerda

    Emilia do céu! estou aqui arrepiada. Entrei pra ler mais sobre o Irã e me deparo com esta verdadeiro poesia. Eu já gosto de um destino fora do caminho comum e este post me fez viajar com você de uma forma tão sublime…

  27. Van

    Simplesmente lindo o post Emília! Parabéns pelo relato emocionante! Lindo trabalho!

  28. Emília

    Teté, eu me lembro que você estava na sua (inesquecível) viagem, via tuas fotos e tinha certeza que iria adorar a Etiópia também. Coloque-a na sua listinha, pois vale muito, muito a pena. Grande destino.
    Um beijo e obrigada pela visita!
    Obrigada, Van! Seja bem-vindo.

  29. Fe costta -viaggiomondo

    To vasculhando a internet para saber mais sobre as belezas do Omo Vallley e cheguei aqui mais uma vez! Vc e o Arnaldo conseguiram encantar todo mundo com os poeticos relatos sobe a Etiopia, lindo, lindo, lindo! Obrigada pela adoravel viagem! Beijo grande!!

  30. Filipe Morato Gomes

    Que fotos maravilhosas, Emília. Este é um daqueles países onde nunca estuve mas que, cada vez que leio relatos de outros viajantes como você e Arnaldo, fico com mais vontade de conhecer.
    Grande abraço desde Portugal e continuação de boas viagens pelo mundo.

  31. Emília

    Felipe, tenho certeza de que um viajante tão experiente como você iria surtar na Etiópia!
    É um país tão único, particular, interessante…Não há outro lugar parecido no mundo e viajar por ali é muito recompensador. Espero que possa ir em breve. E fico curiosa com suas percepções.
    Um abraço e obrigada pela visita!

  32. Alberto

    O blog é realmente muito interessante, muitas dicas legais e inspiradoras

  33. Bruna Alves

    Parabéns pelo blog! Sou doida p/ conhecer os países africanos. Mas adiei temporariamente os meus planos, devido ao Ebola. A minha próxima trip será em jan, pela América do Sul mesmo. Alguém pode me indicar um bom seguro viagem? Bjs.

  34. Regis A

    Adoro lugares diferentes! Na África eu já conheci o Marrocos e a África do Sul. O meu próximo destino será a Tailândia. Bruna, seguro eu sempre contrato c/ a http://www.touristcard.com.br Eles estao c/ uma promo p/ quem apresentar o código. Usa o meu: tourist15.

  35. Pingback: Procrastinação [de viagens] | Conversamos?!...

  36. Pamela C.

    Que fotos maravilhosas. Com certeza um lugar que amaria visitar. Eu comecei um Blog em Inglês e Português. Sobre a minha vida e meu amor em Viajar. O link é: http://adayinthelifeofayounglondoner.blogspot.co.uk/

  37. António Alves

    Estimado/a bloguer
    Entro em contacto desde uma agência de Marketing Digital, em que o meu objetivo em contatar consigo através do seu blog, é uma campanha publicitária que desenvolvemos em Portugal.
    Por essa mesma razão e visto que o seu blog tem o perfil que nós procuramos, gostaria de lhe perguntar se esta interessado em colaborar connosco.
    O nosso cliente é do setor do aluguer de viaturas ligeiras e a parceria seria de inserir um post no seu blog com um link ao nosso cliente a troco de uma compensação monetária.
    Aguardamos pelo seu interesse, e a partir desse momento forneço todas as informações necessárias para que possamos iniciar a
    colaboração.
    Muito obrigado pela sua atenção e disponibilidade.
    Aguardamos a sua resposta
    Com os melhores cumprimentos

  38. Rosa

    É realmente impressionante a riqueza de cultura e diversidade que existe nesse mundo afora. O seu post é incrível, assim como as fotos. Parabéns! 😉

  39. Isabel

    Que bonito! Eu amei muito o que você escreveu e imagens. Muito bonito tudo. Espero viajar este ano, algo tinha planejado BestDay

  40. Daiana Araújo

    Que texto lindo, estou maravilhada parabéns..

  41. Rute

    Fantástico post. Parabéns, viajei completamente com as suas palavras.
    Estive recentemente no Algarve e fiquei no Hotel Monte da Quinta Algarve Holiday Resorts o qual recomendo a todos pelos excelentes serviços prestados.
    Recomendo também o Algarve a todos que queriam umas férias mais tranquilas.

  42. João Luiz Pereira Tavares

    Enquanto isso, no Brasil…
    Semiótica do «Coração Valente»
    Bom, mas sinal, sinal mesmo — signo poderoso de sedução ao consumo –, tão icônico como indicial (a secundidade de Pierce) foi o clichê muito bem montado por brilhante João Santana de cujo slogan significante é «CORAÇÃO VALENTE» — um produto a ser consumido e comprado pelas vísceras e não pela razão e raciocínio [Santana, esse que entende muito bem de Semiótica! Mas mesmo assim foi e está preso pelo inteligente Moro — que é obrigado a dominar de maneira fabulosa, igualmente, a Semiótica!].
    Eis aí a maior signo da picaretagem: «Coração Valente».
    Eis aí no sinal «CORAÇÃO VALENTE», o signo do consumismo, ditado e vendido por JOÃO SANTANA (preso), e comprado em 2014 por muita gente emotiva e obnubilada. Consumido pelas vísceras e não pelo raciocínio e razão.

    Vamos pensar e saber com sabor, e não ser enganado pela mídia do petismo, pela publicidade e pela propaganda

  43. Sanaira

    Bom dia,
    Qual seu e-mail?
    Gostaria de falar sobre artigos para seu site.
    Abraço

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